MBA em Negócios Internacionais pela Thunderbird School of Global Management, MBA em Gestão Empresarial, Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com extensão em Negociação Estratégica pela Harvard Business School. Cofundador das startups Mapa Preferências, Farol de Carreira e Perfil Performance.
Atualmente é Gerente Geral da Imagecomm Interactive onde desenvolveu estratégias digitais, plataformas LMS e CMS, campanhas de comunicação, growth e CX para clientes como: Toyota, L’Occitane, Mazars, Laureate, Nestlé, Grohe e Siemens. Como educador já desenvolveu estratégias de T&D para empresas e universidades, entre elas: AbbVie, Bosch, Claro, Grendene, Hapvida, iFood, InterSystems, Itaú, KPMG, LDC, Monsanto, Natura, Unilever, Usiminas, VW, Webmotors, iPL, São Camilo, Faculdade Descomplica, IBMEC, BSP, PUC e FIA.
“Goste ou não, você é um negociador.” (FISHER; URY; PATTON, 2018)
Negociar é hoje uma competência essencial para líderes, executivos e empreendedores, sendo tema de diversas pesquisas e estudos científicos, principalmente dentro da Teoria dos Jogos. O conhecimento e aplicação das principais técnicas de negociações, dentro ou fora do ambiente de trabalho, poderá levar, independentemente da área de atuação, ao alcance de melhores acordos e resultados.
Para Lax e Sebenius (2003) uma das teorias mais eficientes para analisar e planejar as negociações é a abordagem 3D. Ela trabalha com 3 dimensões: 1D - Tática, 2D - Desenho do acordo e 3D - Configuração. A dimensão tática, 1D, representa a interação na mesa de negociação. Na segunda dimensão, 2D, os negociadores estão em busca de um acordo que gere um valor de longo prazo. Na última dimensão, 3D, os negociadores focam na arquitetura do acordo e na configuração da negociação
Um bom negociador, no 1D, precisa trabalhar a sua comunicação, interpretar a linguagem corporal das outras partes, ouvir atentamente, construir confiança, gerenciar conflitos, adaptar o estilo à situação de barganha, expor seus argumentos de modo persuasivo, tomar decisões a respeito de ofertas e contraofertas, administrar prazos, defender-se de golpes sujos e mediar barreiras culturais.
Na segunda dimensão, 2D, os negociadores estão em busca de um acordo que gere um valor de longo prazo. Como estruturar acordos que criem mais valor para todas as partes envolvidas? Como alinhar interesses e objetivos que sejam sustentáveis no médio e longo prazo? Deveria o acordo ser em etapas, talvez com cláusulas de contingência e de divisão de riscos?
Na última dimensão, 3D, os negociadores focam na arquitetura do acordo e na configuração da negociação. Os problemas, normalmente encontrados, nessa dimensão, são: negociação com partes erradas, sobre questões erradas, ou envolvimento das partes na sequência errada, ou na hora errada, além de solicitações, cláusulas no contrato, incompatíveis e pouco atraentes para todos os participantes.